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A gama de máquinas de crivagem da CM inclui dois tipos: a série CBR (clique aqui), caracterizada por um cesto que roda nos dois sentidos, e a série CDS (clique aqui), equipada com rotores.
É frequente colocar-se a questão: qual é a melhor das duas? A resposta a esta pergunta é “Depende!”. Do material que tem de peneirar em primeiro lugar e se é húmido ou seco.
Vamos fazer um guia com alguns dos materiais a serem peneirados em mente.
Areia: Para separar a areia das pedras ou de várias impurezas, recomendamos sempre o balde de crivagem com cesto CBR. Com a escolha correcta do orifício do cesto, a areia fina e seca sai pelo orifício do crivo, enquanto todo o material de maiores dimensões é capturado no interior do cesto e depois descarregado para um local separado.
Solo / terra para vasos: Quando o solo está húmido, o balde de rotor é sempre recomendado para um rendimento elevado, capaz de trabalhar mesmo com solo húmido. Além disso, no caso de torrões, o modelo CDS é a escolha certa, uma vez que os rotores podem “esmagar” torrões duros, tornando-os mais fáceis de peneirar.
Para solos secos mas cheios de impurezas, como pedras e ramos, recomenda-se o balde crivador CBR. Os ramos e as impurezas permanecem no interior do cesto rotativo, enquanto apenas o solo limpo sai pelos orifícios do cesto.
Triagem de agregados prontos para a trituração: Neste caso, recomenda-se o balde peneira CBR. O cesto rotativo permite que os agregados sejam capturados no interior do cesto, limpando o material que será depois triturado.
Sucata: Para materiais altamente abrasivos, como a sucata, o balde peneira CBR é o mais adequado. Graças à sua capacidade de lidar com materiais abrasivos, o balde peneira CBR é capaz de manter um elevado desempenho e produtividade mesmo em condições de trabalho difíceis, optimizando o tempo e os custos de produção.
Cascalho: para separar o cascalho em várias dimensões, a escolha recai sobre a série CBR, que é a solução ideal para obter um produto final com dimensões uniformes. O cesto rotativo permite captar e separar a gravilha, garantindo que apenas o material com a dimensão pretendida passa pelos orifícios do cesto. Desta forma, é possível obter uma brita de dimensões uniformes e adaptadas às necessidades específicas do projeto.
Já no caso de brita misturada com terra e/ou outras impurezas, o CDS é a melhor escolha. Os rotores separam a brita do resto do material indesejado, obtendo o resultado desejado.
Biomassa: a série CBR é ideal para a triagem de resíduos orgânicos de compostagem. O cesto rotativo do CBR capta a biomassa e separa-a de quaisquer impurezas, como plástico ou metal. Isto resulta num composto de melhor qualidade, livre de contaminantes, adequado para utilização na agricultura e horticultura.
Já a série CDS é preferível quando se trata de biomassa mais compacta ou de maiores dimensões, como aparas de madeira ou resíduos vegetais. Neste caso, os rotores são capazes de triturar materiais orgânicos mais grosseiros, facilitando o processo de crivagem e ajudando a reduzir o tamanho dos detritos.
Materiais recicláveis: A série CBR pode ser utilizada para separar materiais recicláveis, tais como papel, plástico, vidro e metal. O cesto rotativo do CBR captura os materiais desejados e separa-os de quaisquer contaminantes, contribuindo para um produto final limpo e de qualidade.
Enquanto os rotores do CDS podem ajudar a triturar materiais mais grosseiros e prepará-los para a triagem, ajudando a melhorar a eficiência do processo de separação.
Em conclusão, a escolha entre os dois tipos depende das características do material a peneirar e dos requisitos específicos do trabalho. Ambos oferecem vantagens únicas e são concebidos para satisfazer uma vasta gama de aplicações na indústria do solo e do manuseamento de materiais.